O Pano Manchado
Vou contar uma historia de um crime incrível meu nome é Diego. Tudo começou numa viagem de férias, quando eu e meu amigo detetive João fomos para uma cidadezinha do interior.
Ao chegarmos não achamos um lugar para nos hospedar, mas um bom homem chamado Fred nos ajudou a achar um hotel para ficarmos. Era perto de sua casa que por sinal era antiga, mas era muito bela. Eu e João nos hospedamos num quartinho simples, mas bonito, com duas camas de solteiro e uma bela vista na janela.
No dia seguinte Fred nos levou para conhecer sua casa, ele nos apresentou sua mulher que era muito mais jovem que ele. Ela se chamava Vitória, já trabalhou numa farmácia e já completou um curso de medicina e tinha uma enorme variedade de frascos de remédios e de elementos químicos, pois ela gostava muito de medicina e química. Ele nos apresentou o seu mordomo e sua faxineira. Fred também nos mostrou sua coleção de armas que eram muito interessantes.
Quando anoiteceu, nos despedimos, voltamos ao hotel e eu fui dormir pelo menos eu, pois João sempre ficava fazendo anotações em seu bloquinho.
No dia seguinte, ainda de madrugada, fomos acordados pela faxineira de Fred desesperada suplicando ajuda. Ela pediu para que nós a seguíssemos.
Ao chegarmos ao lugar, percebemos que era a casa de Fred, nós adentramos e vimos Vitória chorando desesperada. Fred fora morto á tiros. O quarto estava com manchas de sangue. Logo, João se disponibilizou para resolver o caso. No decorrer de suas investigações, ele decidiu interrogar a faxineira, com o seguinte diálogo:
-O que você lembra daquela noite?
-Vou te contar tudo Dr. João...
-Me chame de João só João prefiro assim.
-Ta bom. Naquela noite o Dr. Fred estava muito doente e a Senhorita Vitória pediu um pano seco e um pouco de água fria para tratá-lo, pois ele estava com febre. Ela passou muito tempo no quarto, pois o amava muito, cuidou dele por mais ou menos uma hora, depois ela viu que eu e o mordomo estávamos muito cansados e nos mandou dormir. O mordomo estava nervoso e desconfiado naquela noite, mesmo assim fui dormir, porém antes de me deitar, eu o vi rezando muito, coisa que não era de costume dele, achei que estivesse orando pelo Fred. Hoje de madrugada fiquei assustada com o corpo de Fred com uma bala no peito e todo ensanguentado.
-Bom você ajudou muito, agora vou investigar um pouco mais.
Eu fui com João. Ele notou que tinham umas manchas de sangue, que levavam ao quarto do mordomo e lá em cima de sua cômoda tinha uma arma, o que nos levou à conclusão de que o assassino era o mordomo.
João explicou quem era o culpado para todos e pediu para que a polícia fosse chamada e o mesmo foi preso.
Voltamos para o hotel muito tristes e João sempre pensativo e no meio do caminho gritou “Já sei!” e imediatamente voltou correndo para a casa de Fred. Fui atrás dele e ele entrou ás pressas até ao quarto de Fred, pedindo para a faxineira o mostrar onde ficavam os remédios e substancias químicas de Vitória. Quando ela mostrou, notamos que duas tinham sido usadas pois não estavam lá, João também viu o pano que Vitória tinha usado. Ele pegou e levou até o quarto de Fred, achei aquilo meio louco, mas o acompanhei e ele cheirou o pano, a boca e o nariz de Fred, percebendo que os dois estavam com uma substancia que podia causar asfixia que era justamente uma das que faltavam no armário. Cheirou também as manchas de sangue e explicou que era a outra substancia que faltava no armário de Vitória, chegando a uma conclusão que a verdadeira assassina era Vitória, o que explicava a arma no quarto do mordomo as manchas de sangue.
Ele chamou a policia e pessoalmente pediu desculpas ao mordomo, explicou o óbvio depois de suas pistas e também contou que ela ia matá-lo devido a sua fortuna, Vitória foi presa.
A casa ficou para um primo de Fred, pois era o parente mais próximo e voltamos para casa.
... Poxa nunca imaginei que tinha sido vitória *sendo sarcastico*
ResponderExcluir